Olá
Eu sou a Nichele e gostaria de compartilhar algo pessoal com você como se fosse uma confidência.
Esta foi uma forma que encontrei de falar de coisas, situações que são significativas para mim.Você costuma falar de sua vida, de suas coisas com outras pessoas?
Sabe aquele momento em que você olha a sua volta querendo encontrar alguém e de repente, parece que o mundo inteiro sumiu...
Sim, tem dias que as pessoas o nosso convívio estão ocupadas demais e não tem um minuto para nos ouvir. Então nos recolhemos num cantinho escuro e podemos até chorar ou guardar tudo dentro de nós.
Conheço algumas pessoas que oram.
Sim, conversam com Deus, Nossa Senhora, Jesus ou um Santo que tenham afinidade. Outras, escrevem como se fosse um diário, colocam no papel os sentimentos, as emoções que causam desconforto.Outras ainda, caminham, limpam a casa, ouvem música, fazem ginástica, dançam, cantam, brincam com o cachorrinho...
Cada um pode ter aprendido um jeito de lidar com alguma situação desconfortável e até mesmo dolorida.Eu particularmente sinto a necessidade de trocar uma ideia, uma opinião!
Eu quero sentir a presença, saber que alguém se importa com aquilo que estou vivendo... Para mim, este momento tem sido o mais crucial, o de não me sentir ouvida, apoiada. Querendo falar e não encontrando receptividade.
Já fiz uso de muitas destas formas que citei acima e que não deram conta das demandas existenciais que crescem dentro de mim...
O que fazer?
Você já passou por algo semelhante?
Faça um comentário eu vou adorar interagir com VOCÊ!
Tudo aqui é minha verdade, aquilo que acredito
Olha guria a única coisa que eu sei é que esta vida é uma coisa muito engraçada, mas não no sentido de graça, e sim situações que nós jamais poderíamos imaginar que poderíamos passar, e além de passar sabermos o quanto somos fortes para aguentar.
ResponderExcluirOlá Manoel,
Excluirobrigada pela visita! Também acredito nisso. Somos fortes quando a situação exige... Eu amo viver!
Um abraço e volte sempre!
Muito boa a sua iniciativa Nichele Di Paulo. Hoje as pessoas estão mais conectadas mas não estão proximas. Sabem falar mas não querem ouvir...
ResponderExcluirMuito bem colocado Maria Teresa, eu também penso nisso... Eu gosto de ouvir!
ExcluirObrigada a você pela visita.
Um beijo
Que linda iniciativa você teve. Quantas pessoas sofrem solitárias, sem ter com quem trocar experiências.
ResponderExcluirNo que puder colaborar estarei sempre presente
abraço afetuoso
Obrigada! Um abração
ExcluirSei bem do que falas... E sabes como eu funciono...Abro todas, falo o devo e o que não devo sobre as minhas questões existenciais. Sempre conto de um dia em que passei frente ao Hospital Psiquiátrico São Pedro e vi cenas pintadas nos muros pelos internos... Isso aconteceu há mais de 20 anos,mas está gravado a fogo na minha memória. Uma delas mostrava uma pessoa sentada no meio-fio da calçada,vista de costas. Na sua frente passavam muitas outras pessoas,vistas apenas da cintura para baixo. O homem ( não sei por que,acho que era um homem ) as observava,mas não era visto por elas.É exatamente assim que eu me sinto: uma observadora não partícipe,invisível para o mundo. E muitas vezes,quando tento desatar meus nós falando sobre eles,percebo indiferença,constrangimento,pouca ou nenhuma receptividade à minha ânsia de colocar para fora o que me incomoda. Conheces a frase que diz:" Morreu de quê? Sufocada pelas palavras que não disse..." Mas,dizer para quem?
ResponderExcluirComo podes ver,eu te entendo,vivo a mesma situação.
Bom saber que existe um semelhante próximo que vive mais ou menos as mesmas angústias que eu vivo.
Conta comigo,sempre que quiseres desabafar.
Um beijo carinhoso.
Eu gosto de falar de sentimentos que muitas vezes não temos coragem para falar e por isso sofremos silenciosamente... É tão bom quando encontramos
Excluiralguém que entende o que estamos sentindo e ou passando naquele momento. Eu resolvi escrever e estou maravilhada porque muitas pessoas estão compartilhando momentos, situações semelhantes. Eu sei que isto faz um bem danado!
Obrigada por compartilhar! Um beijão