Ontem estava olhando os noticiários e uma
imagem dos estragos causados pela chuva constante em nosso Estado, me fez
lembrar de um comentário que ouvira de uma amiga, referindo-se a um divórcio
litigioso. “Esse processo causou rachaduras profundas em minha vida e acho
difícil consertar”, disse ela.
Era uma situação delicada e, mesmo sendo
minha amiga senti que palavras de consolo não cabiam neste momento.
Eu tinha um
dado importante: sabia que ela gostava de fazer caminhadas matinais. Então, pedi
que observasse o trajeto enquanto caminhasse e depois me contasse o que vira
nos espaços vazios de algumas calçadas e muros por onde andava.
Penso que nossa primeira tendência é a de
olhar as rachaduras em nossa vida como algo ruim. Pode ser que em algumas
situações preencher estes espaços rapidamente, seja a melhor solução. Mas
também acredito que, em muitos casos uma rachadura é muito bem vinda porque pode
promover movimentos onde temos que nos desacomodar, mexer, renovar, criar ou
recriar, organizar e etc.
A vida acontece em lugares inusitados.
Existem
momentos de agir e outros de silenciar!
Espaços vazios também são bons lugares
para cultivar belos jardins.
Uma
semana depois, minha amiga me mandou esta imagem, que por si só fala mais que
palavras!
Você já passou por algo semelhante?
Faça um comentário eu vou adorar interagir com você!
Em me importo!
Tudo aqui é a minha verdade, aquilo que eu acredito.
Em me importo!
Tudo aqui é a minha verdade, aquilo que eu acredito.
Palavras
Importantes:
Rachaduras em minha vida: este é um Submodo
que nomeamos de Vice-Conceito em Filosofia Clínica.
Eu gostei desta comparação. Eu posso dizer para ti que já tive muitas rachaduras na minha vida e bem complicadas. Teve uma que não teve como consertar e até hoje convivo com este buraco que parece crescer cada dia mais. obrigada
ResponderExcluirOlá Maria Teresa. Obrigada por compartilhar! Você tem razão, algumas rachaduras podem marcar profundamente e até mesmo comprometer nossa estrutura!
ExcluirVolte sempre
Um beijo